Documento vai subsidiar a construção do Plano de Adaptação às Mudanças Climáticas do Estado
Foto: Noir Miranda/Sema
O Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema), apresentou, nesta segunda-feira (11/08), o Diagnóstico Climático e Análise de Riscos Ambientais no Amazonas, durante reunião do Comitê Permanente de Enfrentamento a Eventos Climáticos e Ambientais, organizada pela Defesa Civil. O objetivo é iniciar o planejamento integrado para a estiagem deste ano.
O estudo servirá como base para a elaboração do Plano de Adaptação às Mudanças Climáticas do Estado, que integrará ações de diferentes órgãos para prevenir e minimizar impactos ambientais e sociais no Amazonas. Para o secretário de Estado do Meio Ambiente, Eduardo Taveira, o diagnóstico mostra a necessidade de integração entre órgãos estaduais para enfrentar os efeitos da crise climática.
Foto: Noir Miranda/Sema
“A Sema está coordenando a implementação de um plano integrado do estado para combate às mudanças climáticas. Vai ser muito importante a gente saber não só o que essas secretarias já estão fazendo, mas também como integrar essas ações para que a gente possa atuar em conjunto”, explicou Taveira.
Durante o encontro, ficou definido entre os membros que a Sema encaminhará o diagnóstico apresentado para todos os órgãos integrantes do comitê. Cada instituição deverá apresentar seus planos e iniciativas em andamento relacionados às mudanças climáticas, contribuindo para a consolidação do documento final.
“Não podemos atuar apenas quando o problema já existe. A reunião de hoje tem como finalidade compilar informações, submetê-las ao Comitê Técnico-Científico e, em breve, apresentar um plano norteador das ações do Estado. É essencial concluir este trabalho ainda durante o período crítico, que atinge seu ápice entre agosto e setembro, quando os impactos da seca tendem a ser maiores”, afirmou o secretário de Estado da Defesa Civil, coronel Francisco Máximo.
Foto: Noir Miranda/Sema
Sobre o Comitê
O Comitê Permanente de Enfrentamento a Eventos Climáticos e Ambientais foi instituído por decreto assinado pelo governador Wilson Lima em janeiro deste ano, tornando-se uma estrutura fixa de monitoramento e resposta a fenômenos como a cheia e a vazante dos rios.
Composto por 33 secretarias, órgãos e entidades estaduais, o colegiado conta com o apoio de um Comitê Técnico-Científico, responsável por orientar decisões com base em evidências. Entre as atribuições, estão a adoção de medidas para prevenir desastres, apoiar a reorganização do setor produtivo e promover a recuperação econômica das áreas atingidas.